GPSA-Amazônias desenvolveu atividades de Cartografia Participativa e Educação Ambiental no Marajó
O Grupo de Pesquisa Sociedade-Ambiente das Amazônicas (GPSA-Amazônias) esteve durante os dias 20 a 25 de fevereiro no município de Salvaterra, no Marajó, realizando atividades de Cartografia Participativa e Educação Ambiental em comunidades quilombolas.
Existem no total 17 comunidades quilombolas no município de Salvaterra, das quais 14 fizeram parte das oficinas de Cartografia Participativa realizadas pelo grupo de pesquisa. Entre as comunidades participantes estiveram: Caldeirão, Mangueiras, Salvar, Deus Ajude, Boa Vista, e Bairro Alto.
Além das oficinas de Cartografia Participativa o grupo também realizou um diálogo sobre Educação Ambiental na Escola Municipal de Joanes e promoveu a demonstração do Protocolo Ciência Cidadã, que envolveu uma coleta de resíduos sólidos da praia de Joanes, para testar a criação de um Indicador de Poluição que será aplicado para praias e manguezais na zona costeira do Pará. O envolvimento das escolas municipais (professores e alunos) na construção do Protocolo Ciência Cidadã e os indicadores de poluição é ao mesmo tempo uma atividade de Educação Ambiental que o projeto pretende levar para as escolas do interior.
Todas as atividades desenvolvidas fazem parte dos projetos “Indicadores geográficos de riscos de impacto climático na zona costeira urbana paraense”, liderado pelo professor Otávio do Canto e “Desenvolvimento de Indicadores de riscos socioeconômicos e ambientais decorrentes dos impactos das mudanças climáticas, na zona costeira do estado do Pará”, liderado pelo professor Norbert Fenzl.
Ambos os projetos são apoiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia (PPGEDAM).
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